domingo, 6 de março de 2016

Mitologia fatalista


Acorrentado por anos
a sentença é decisiva:
subjugar o corpo,
retalhar a mente.

A existência punida,
sem sentido perguntar:
nenhuma razão esclarecida
e a luta não possui cessar.


Os fracos e enfermos profetas 
e suas mil e uma distrações
se prostram em minhas retas,
refletindo a fraqueza dos seus corações.

Nenhuma mitologia
ou metafísica,
só a condução segue
na situação critica.

O prenúncio do seu fim
enfraquece seu reinado
retomando assim
o destino prejudicado.

Verdadeiramente fatal
é a borrada existência
daquele reino animal
desprovido de potência.

Um auto exílio adentrando uma  vida lenta temporariamente necessitada:
é aguardado mais um fim do ciclo lunar 
nos olhos do tigre faminto a antecipar;
e um retorno para uma vida plena -temporariamente suspensa- .

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