domingo, 1 de junho de 2014

Chuva

No dia que a chuva não parar,
Todo o mundo irá hibernar
E não terá um só olhar
Além do meu, para o absurdo atestar

Que seja assim,
Não é hora de me sentir desse jeito
Já que o espiral não tem fim,
Nem o sono profundo que acomete estes sujeitos

Mas que estranho é,
Um rompimento com a realidade
E já confundo até ficar em pé 
Por maior que seja a necessidade
                                            (de correr)
Hora de aproveitar, 
Não podem mais me perturbar;
Firmar o meu caminhar,
E quando devo acabar

Decerto que corrói,
Mas nada é desprovido de sentido.
Isso tanto me destrói...
A pena de ser o único que tenha percebido