sábado, 18 de outubro de 2014

Meu velho amigo, minha cara amiga.

Um velho amigo meu morre hoje,
e nada poderei fazer!
Um companheiro de longa data.
E meu pranto escorre sem uma alma a ver.

O porquê dessa determinação eu não sei,
estou alheio ao que acontece.
Mas o peso dessa amizade que arruinei,
o tempo apenas envelhece

Navegarei por 1000 anos
em nome dessa grande memória
Entretanto,nem  10000 anos serão o suficientes,
pois a morte já proclama sua vitória

Por ele tenho um apreço inestimável,
mais valiosa pessoa não há.
A conexão de nossas almas é de natureza inimaginável,
eu tudo faria para o salvar

Mas a morte,Majestosa Morte!Implacável Morte!
Soberana entre os mortais,
sejam eles irmãos de alma ou marginais.
E em um piscar de olhos,estilhaça conexões de qualquer sorte


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Desassociação

O que eu quero da minha vida
já nem sei o que falar ,
mas estou me afastando de você
não quero mais te encontrar



Espero que entenda
por que de tu me afasto.
É árduo, compreenda
o querer talvez egoísta e nefasto


Na revolução do indivíduo
o espaço é limitado,
o que é bom é garantido
e do ruim, se é separado

Um caminho entre infinitos.
Saúdo o novo,
adeus ao tortuoso.

Agora o mundo desacelera,
resfria
aquece
e (re) começa

domingo, 1 de junho de 2014

Chuva

No dia que a chuva não parar,
Todo o mundo irá hibernar
E não terá um só olhar
Além do meu, para o absurdo atestar

Que seja assim,
Não é hora de me sentir desse jeito
Já que o espiral não tem fim,
Nem o sono profundo que acomete estes sujeitos

Mas que estranho é,
Um rompimento com a realidade
E já confundo até ficar em pé 
Por maior que seja a necessidade
                                            (de correr)
Hora de aproveitar, 
Não podem mais me perturbar;
Firmar o meu caminhar,
E quando devo acabar

Decerto que corrói,
Mas nada é desprovido de sentido.
Isso tanto me destrói...
A pena de ser o único que tenha percebido

quarta-feira, 5 de março de 2014

Invólucro

Abaixo daquelas camadas
Podia ouvir as suas chamadas

Conforme delas lhe desvencilhava
Mais rápida,mais calma,da vergonha lhe soltava

O invólucro é belo e  faz parte
Mas talvez mais pratico seja
Se desfazer dessa bela arte
Entregar-se direto da bandeja

Embora bela,da regra nunca compreendeu
O que ninguém,de explicar,ao trabalho se deu